domingo, dezembro 27, 2009
Trans sem ência
quinta-feira, novembro 19, 2009
.Me peça.
sexta-feira, novembro 13, 2009
Desenquadramento
quinta-feira, novembro 12, 2009
.Cartas Para Não Chover.
terça-feira, novembro 03, 2009
.Escola.
quinta-feira, outubro 22, 2009
ÀS VEZES
Às vezes tenho idéias felizes,
Idéias subitamente felizes, em idéias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...
Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?
Álvaro de Campos
sexta-feira, outubro 16, 2009
Pés no chão?
terça-feira, outubro 06, 2009
Quando o grito pensa que pode mostrar rebeldia,
é o silêncio quem na verdade esconde desespero.
Aguardar em silêncio e receber silêncio em troca.
Que falta faz sentir as cordas vibrarem
Que falta faz ouvir um som que não é
Fica o pensamento enganando movimento
Fica a vontade de...
Fique a vontade
Paciência.
Falta-me espelho para enxergar tanta paciência,
Mas tenho, terei, tive.
Até pensaria em algo melhor para dizer
Mas estou em jejum de palavras,
quarta-feira, setembro 16, 2009
..sssstay..
é que o que tem dentro já extrapolou e está fora,
e o que ela quer ainda não está preso dentro de letras.
Talvez o que ela queira é só sair por aí dançando com o vento
e se errar o ritmo sentar numa pedra bem alta e esperar a próxima brisa.
terça-feira, setembro 01, 2009
Introibum ad...
segunda-feira, agosto 17, 2009
Brumas
"Bons ventos para nós..."
domingo, agosto 02, 2009
.Papel.
Quis fazer do palco realidade.
mas o papel é frágil demais, se molha e dissolve...
no tempo, na memória, em um texto amassado e empoeirado numa caixa de lembranças.
E contar a todos como é, lá do alto do palco:
o que se vê a frente, a luz esquenta e cega, o público com expectativas, o horizonte imaginário, a altura mínima que separa o abstrato do real
A luz apaga, o público vai embora e a peça morre
o palco volta a ser um nada a disposição
de uma nova história, de uma nova ilusão.
Os atores são um detalhe, cavalos de pensamentos alheios
Aplauso
Então vem o agradecimento e o ator volta a ser humano
que ser é esse que troca de nome, ideia e sentimento em tão pouco tempo?
a magia acaba
Mas após as três campanhias (em um outro dia) tudo volta novamente,
chamando os artistas para adentrarem uma casa de ninguém e criar um mundo com hora marcada para acabar...em aplausos
Um som que extrapola a compreensão e gera lágrimas de contentamento
Talvez o corpo não cabendo mais em si porque dividira espaço com alguém que não era ele, e que agora se vai... em aplausos
E põe suas estrelas no azul... Pra que mudar?!
terça-feira, julho 14, 2009
...::: Lisergia :::...
terça-feira, junho 30, 2009
..Elegance..
Apagando as pegadas atrás de mim com fogo e água.
Já passei por aqui, mas agora não evidencio meus passos.
A menos que o vento congele, são asas batendo desgovernadas.
Com objetivo, mas sem pistas.
Se apago uma vela, acendo um incenso.
Se fecho a torneira, mergulho no rio.
Se faço de novo, mudo o fim.
Vôo de borboleta derretendo os icebergs que ainda não são.
Fugindo do que um tal de destino prepara.
Existir é fácil demais, por isso vivo.
"As falhas dos homens eternizam-se no bronze, as suas virtudes escrevemos na água"
(William Shakespeare)
"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo"
(Mahatma Gandhi)
quarta-feira, junho 24, 2009
.2 Much Room.
sexta-feira, junho 12, 2009
.:Irradia:.
terça-feira, junho 02, 2009
e o Sol, mecânico e cíclico, renasce em brilho constante.
Acontece de um dia a flor não estar mais lá, e o Sol renascer mesmo assim.
intríseco em mim como nunca,
espera uma palavra de alguém para acalmar essa impressão.
un niño triste, como yo, nos mira.
Por esa vida que árdera en sus venas
tendrían que amarrarse nuestras vidas.
Por esas manos , hijas de tus manos,
tendrían que matar las manos mías.
Por sus ojos abiertos en la tierra.
veré en los tuyos lágrimas un día.
Yo no lo quiero, Amada.
Para que nada nos amarre
que no nos una nada.
Ni la palabra que aromó tu boca,
ni lo que no dijeron las palabras.
Ni la fiesta de amor que no tuvimos,
ni sollozos junto a la ventana.
(Amo el amor de los marineros
que besan y se van.
Dejan una promesa.
No vuelven nunca más.
En cada puerto una mujer espera:
los marineros besan y se van.
Una noche se acuestan con la muerte
en el lecho del mar.
Amo el amor que se reparte
en besos, lecho y pan.
Amor que puede ser eterno
y puede ser fugaz.
Amor que quiere libertarse
para volver amar.
Amor divinizado que se acerca
Amor divinizado que se va.)
Ya no se encantarán mis ojos en tus ojos,
ya que no se endulzará junto a ti mi dolor.
Pero hacia donde vaya llevaré tu miraday
hacia donde camines llevarás mi dolor.
Fui tuyo, fuiste mía.
Qué más? Juntos hicimos
un recodo en la ruta donde el amor pasó.
Fui tuyo, fuiste mía.
Tú serás del que te ame,
del que corte en tu huerto lo que he sembrado yo.
Yo me voy. Estoy triste: pero siempre estoy triste.
Vengo desde tus brazos. No sé hacía dónde voy....
Desde tu corazón me dice adiós un niño.
quarta-feira, maio 27, 2009
Tinha um menino (sempre tem um menino)
e ele me ensinou como o silêncio fala.
um dia ele falou que ia fazer silêncio em outro lugar,
para ver se as pessoas de lá saberiam entender o que se sente no não-falar.
Ele foi nesse dia. Minha fortaleza para Fortaleza.
Tão longe da terra do pôr-do-sol alaranjado...
Acho que por isso ele foi no nascer do Sol...Saudando uma última aurora.
Mandei um pedaço de mim com ele, pra garantir que ele volta.
Ele deixou o silêncio aqui, e só.
sábado, maio 09, 2009
No Fear
segunda-feira, maio 04, 2009
Unknown
Duas sensações opostas coexistem num único ''objeto''.
Em um filme, a mocinha recusa o sorvete que o mocinho oferece,
porque "é algo doce, que te faz sentir bem, mas derrete em cinco minutos".
E nesse dia fazia frio.
A amiga de fossa comeu meio pote, num dia de calor, mas tinha uma desculpa.
O que intriga mesmo é a sensação de calor sem associar ao sorvete,
A sensação de vazio sem o frio.
Tem ainda a lembrança - o que a memórica irônica insiste em despertar.
É Maio, mas parece Setembro.
As despedidas começam antes, sem que o coração tenha tempo
de deixar ir o calor e absorver o frio que vem...
É só saudade, mais uma vez...
"Uma noite longa para uma vida curta, mas já não me importa, basta poder te ajudar. E são tantas marcas que já fazem parte do que eu sou agora, mas ainda sei me virar. Eu tô na lantaerna dos afogados, estou te esperando, vê se não vai demorar..." (Os Paralamas do Sucesso)
Tenho ideias que não sei se são de dor ou tampouco desalento, mas são ideias impronunciáveis. Roda de Samsara.
segunda-feira, abril 27, 2009
.
faltando alguma coisa.
E é como um dia de olhos fechados,
um dia inteiro dormindo (acordada ou dormindo literalmente mesmo).
Não exergar me mataria.
Não ouvir me angustiaria.
Não falar me anularia.
Não há sentido que eu priorize,
mas a imagem tem uma influência em mim que só se explica pela expressão usada por uma mãe de amiga: "olhos de coruja inquieta".
Parece que perco o melhor do dia em ônibus e bancos universitário e de frente para um computador, ficando verde em redação de jornal.
Mas o pouco do dia que tenho sei bem o que fazer.
Deitar
na
grama
e
ver
estrelas
.
"Conhecemos todo o mundo antes de nos levantar da cama. Acordamos e ele é opaco, levantamo-nos e ele é alheio..." (Tabacaria - F. Pessoa)
terça-feira, abril 14, 2009
ham...
segunda-feira, abril 06, 2009
Liberdade
De que vale ser assim? De que vale um ser assim? Liberdade !!!
Carpinteiro do universo inteiro eu sou...No final carpinteiro de mim...
E eu que pensei que dava pra se entender sem ter que conflitar princípios...
Se a gente não tivesse dito tanta coisa, se não tivesse exagerado a dose, podia ter vivido um grande amor.
segunda-feira, março 16, 2009
.. Free Falling ..
Devagar. Devasso. (para nós que gostamos) de vagar.
Gosto de ver as folhas perdendo a cor,
gosto de ver como se desespera o Verão - que quase explode, um dia calor, um dia chuva torrente, outro dia cinza e ausente.
E a queda.
Como aprecio a queda.
O fim de um ciclo, o começo de outro.
Nem fim nem começo existem, portanto.
Equilíbrio ou instabilidade... Me atraem tanto...
E eu gosto do sopro morno do final das tardes de Verão.
São sopros nostálgicos, de despedida, de saudade.
E eu vou te esperar,
quando todas as folhas já tiverem caído e o chocolate já não puder sustentar essa felicidade figurativa...
quando a solidão já não for uma cena de uma boa fotografia de um olhar na janela...
quando você perceber que "nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz", e bem sabemos que não tem fim.
Lembra que o que valeu a pena foi nossa cena não ter pressa pra passar.
terça-feira, março 10, 2009
..:: Learn to see ::..
Mas gosto de fecha-los às vezes, para abrir a imaginação.
Gosto mais ainda de ver você de olhos fechados,
beijando com a alma,
me dizendo adeus sem me olhar, para não chorar.
Mesmo assim chorou,
Maio vai chegar, e eu te espero.
Águas de março fecham o verão,
vão prometendo vida...
domingo, março 01, 2009
.: I did it my way :.
No começo era bamba.
Não aquelas de samba, que sabem de cor a letra, e sambam majestosamente bem,
bamba de desengonçada mesmo.
Foi ficando pior,
porque aprendeu a andar de verdade e aí quis criar asas.
Criou as asas,
ficou tão leve que o vento levava,
dançando com os silfos quase freneticamente.
Mas encantava tanto...
Colocaram então vendas em meus olhos,
foi engraçado.
O passo inseguro de quem não sabia onde pisar,
a certeza sólida de quem já sabia o final.
Sempre a mesma história...
Não dá pra querer ver só com os olhos,
a mente trai,
consegue deixar até as cores mais belas...
Cores.
Azul ciano, verde limão, branco gelo.
Vira tudo uma coisa só, sem graça,
um nome com adjetivo.
Amarra a imaginação e prende o riso.
Posso ligar a luz ?
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
..Quando o amor era medo..
Uma vez me descomplicaram o amor:
- Se ama e pronto. Só por amar, sem exigência, sem urgência, apenas se ama.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Vanilla Sky em PB
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
..Pés.de.barro..
Pior do que ser preso é prender a si mesmo
Amarrar a língua em moldes e padrões é um crime artístico.
Colocar-se em situação de risco é admirável,
especialmente sob situação de risco psicológico.
*
Os mesmos pés que tocam o chão não têm nenhuma utilidade em queda livre, em vôo raso, em salto destemido (só em salto alto).
Ficar muito tempo pisando firme causa ócio, causa raiz, causa conformismo.
Para ter ideias é preciso se soltar, se arremessar à incerteza dos planos.
*
Ah, eu vou pra Machu Picchu e não vejo a hora de me arriscar...
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
.:: Gliter no Olhar ::.
*
Como boa artista,
procuro àquelas que ainda têm brilho nos olhos.
Como eterna boba,
me apego àquelas que sei que nunca o perderão.
"Fundamental é mesmo o amor"
segunda-feira, janeiro 26, 2009
... A Lua inteira agora é um manto negro ...
terça-feira, janeiro 06, 2009
.:Mesmerized:.
As regras são:
1 - Linkar a pessoa que te indicou.
2 - Escrever as regras do meme em seu blog.
3 - Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
4 - Indicar mais 6 pessoas e colocar os links no final do post. (eles simplismente não consideram a possibilidade de um blogueiro ser um analfabeto estrutural de html!!! Caramba...gostei desse termo....hehehe)
5 - Deixar a pessoa saber que você o indicou com um comentário para ela.
6 - Deixar os indicados saberem quando você publicar seu post.
E lá vamos nós.....
Obedecerei a risca a sétima regra criada por Jean, e quem sabe até o final desse post eu ainda invente uma oitava...Ele gosta de quebrar regras, e eu também adoro fugir do senso comum. Tendo ele desafiado (como essa palavra me instiga!) seus indicados a diferenciarem seus memes, não enumerando-os e abusando de manifestações artísticas diferenciadas. Pode deixar !!!
Subversiva, impulsiva, artística, indecisa, rígida, reticente...
Ah, e adjetivada.
Vejo na subversão a fuga do comum. Comum, para mim, a maior parte das vezes quer dizer banal.
Impulso é necessidade básica de uma apaixonada por adrenalina, novidade, notícia... É, quis ser jornalista. Aliás, como rezam as leis: estou aprendendo a ser. Segundo ano de faculdade (passou tão rápido...). A nostalgia às vezes me toma, e eu tomo um gole de suco de pêssego crendo piamente que isso pode resolver todo e qualquer problema. Quando vem tristeza mordo um chocolate branco. Quando vem fome no meio da tarde, faço um queijo quente (ah, também acredito que certos elementos culinários têm o poder de fazer qualquer coisa ficar boa: queijo, manjericão, leite condensado, castanhas). Não sou gorda, amo esportes, já fui atleta de handebol fissuradíssima, estraguei meu joelho (dou razão ao Bial: cuide bem dos seuss joelhos, você vai precisar deles), faço piada com minha torção até hoje, mas não posso entrar numa quadra de handebol mais...E eis aí uma das poucas coisas que podem me fazer chorar. Faço yoga, medito, acredito no transcedental, sou gnóstica, sou budista, sou uma curiosa sobre o que há entre o céu e a terra e que nossa filosofia não pode perceber.
Fujo do assunto, mudo o tema, esqueço, me perco no meio do caminho. Mudo o caminho. Esquecer já me trouxe problemas, mas eu penso, e ao tentar racionalizar o que passa numa mente total e completamente humana, humanista e pacifista, percebo que não esqueço. Escolho não lembrar.
Eufemizo.
Leio, escrevo, doentiamente (aos olhos dos outros, é claro). Acredito nas pessoas, até quando elas escancaram que não merecem confiança, credibilidade ou esperança. Sou uma boba, amo animais, converso com plantas, adoro cheiro de pata de cachorro, adoro asas, penas, borboletas... Boa música me inebria, entro em transe mesmo. Nasci no ano errado, ou os outros é que estragaram o ano certo? Rock Brasília anos 80 é perfeito, Bossa Nova é sempre nova, música celta, música andina, música clássica, música eletrônica, música de capoeira, música que tem o coração pulsando dentro. Eu canto. Às vezes meu jeito encanta, não gosto. A idéia de depender de alguém ou ter alguém dependende de mim emocionalmente me assusta de tal forma que eu simplesmente fujo dessas situações.
Sou mandona, comigo mesmo sou áspera, com os outros sou uma organizadora, direcionadora de idéias, separadora de conflitos. Me superestismo quando me encaro assim, depois de ter feito. Me subestismo antes de começar a fazer. Planejo muito, ambiciosamente muito, almejo o impossível, acontece comigo sempre o improvável.
Falo demais. Me repito. Adoro línguas, quero conhecer o mundo. Não acredito em certo e errado, mas acredito no yin yang. Sou libriana, prezo a teoria da balança sempre. Gosto de teatro, gostode fingir. Na verdade me protejo, não quero que saibam de mim sem que eu antes saiba quem é que quer saber. Tenho poucas manias. Sou uma semi-comunista. E, nesse ponto, uma hipócrita.
Tenho tatuagens, tenho piercings, detesto moda. Mudo muito, tomo decisões eternas e reversíveis com uma facilidade enorme. Nunca me arrependi. Sou extrema, mas indecisa. Realmente nunca me arrependi?
Eu encaro, olho fundo na alma, bem dentro dos olhos. Dizem que por isso eu intimo. Não minto, mas sei bem quando estão mentindo. Estou aprendendo a calar-me. Me indigno muito fácil, sou revolucionária de mim mesma. Abraço causas sem esperança. Mas eu acredito nas pessoas, lembra? E eu nunca me arrependi. Nunca mesmo.
Eu falo demais. Eu gosto de festa, gosto de gente. Não acredito em leis, só em bom senso. Mergulho profundamente, sem querer me expor, mas explorando o mundo. Depois, quase sem fôlego, volto correndo para debaixo do cobertor. Tenho medo de mim porque me conheço demais. Não tenho medo do acaso porque ele não existe.
sexta-feira, janeiro 02, 2009
quinta-feira, janeiro 01, 2009
.: 201 :.
Agradeceria individualmente aos leitores, parceiros, incentivadores, personagens e colaboradores em geral desse espaço, mas não caberia dentro das letras o tamanho da satisfação e gratificação; tampouco a alegria deixaria vocês ouvirem minha festa da alma soprando compreensão.
É cumplicidade e compreensão o que temos aqui, vc lendo, eu me expondo, vc se compadecendo, eu me desmitificando.
Eu conheço um lado de mim que você me mostra e você me mostra um lado seu que você mesmo não conhecia.
Embora a literatura não tenha compromisso com a realidade,
às vezes...
Mas só às vezes MESMO.