terça-feira, novembro 27, 2007

::.We all need a tale to tell.::

Ouço o tempo dizendo que me adiantei,
Ouço o silêncio pedindo que eu o perturbe,
Ouço as cores orgulhosas de tanto encanto,
Ouço o coração acelerando,
E o corpo pedindo pra diminuir o ritmo da música...
Acompanho? Obedeço? Troco de compositor?
Ouço gritos que não sei se são de dor ou alento. (Charles Pierre Baudelaire)

sexta-feira, novembro 23, 2007

.: Só lhe dão.Solidão :.

Aquele espaço tênue entre a lucidez e o êxtase profundo.

O silêncio incômodo dos cômodos que lembram o que não foi.

A solidão é um bálsamo

(e o silêncio uma prece)

Os olhos atrelam-se ao condicionamento da mente...

Enxerga? Aquilo que te impuseram, aquilo que te dizzeram que era verdade

ùnica e absoluta.

Sê livre.

Tenha coragem.

O medo é só mais um ruído perturbando o teu calar.

Sinto uma saudade do que não me aconteceu,

Sinto teus instintos tão fortes quanto os meus.

terça-feira, novembro 20, 2007

.Escorre pelas mãos.

Ora controla,
Ora é controlado.
*
Hora passa,
Mãos não seguram,
Nem o corpo inteiro impediria.
*
Esse tempo carrega as mágoas que o coração humano ignora.
Carrega as alegrias esquecidas,
Pois já são horas passadas,
E as memórias, talvez já de senhoras, não têm lugar junto ao implacável decifrador de sonhos...
Para que agitar-me de aflição?
È na janela onde, agourento, o vento sopra!
É só o vento, esse rumor surdo e agourento,
É só o vento e nada mais.
(Charles Pierre Baudelaire)

sexta-feira, novembro 09, 2007

..:: Possível ::..

O importante é ir,
não importa pra onde.
*
As vezes o medo oprime,
Cala, cega; mas incita a curiosidade.
(Essa chave para o que há de mais irreal no nosso mundinho 3D)
*
Aí os sentidos afloram,
a leitura se apressa,
os ouvidos se aguçam,
os olhos procuram,
a boca cala.
*
O que o coração sente é revolta
(pela verdade imposta à você por todo este tempo)
Depois inebria-se,
encanta-se das cores por detrás do véu.
(ou de dentro da toca do coelho)
*
Come um pedaço pra crescer,
outro pra diminuir,
conforme a necessidade
de entrar ou sair.
(Corre Alice! Tic tac!)
De grau em grau a gente sobe até onde possa VOAR.

"o Real e o Abstrato.
entre a loucura e a lucidez,
entre o fim do mundo e o fim do mês,
entre os outros e vocês,
entre um copo e outro da mesma bebida..."
(Engenheiros do Hawaii)

domingo, novembro 04, 2007

Hoje É sério!


Tá. Tive que conter meus dedos coloridos por uma postagem.

Amo as palavras, amo a arte, amo a vida, mas essa palhaçada que tá meu país não dá!!!
*
Nem os céus (tão superiores a nós) estão a salvo!
A salvo dessa burrice contagiante, dessa inércia, desse conformismo ridículo que invade os berços de tantas mães solteiras coniventes com o determinismo geográfico.
*
Não tem explicação.
Brasileiro é burro mesmo. Tem oportunidades mil, bolsas de todos os tipos, escola, cursos, bicos, caridade...Mas é bem mais emocionante ser desonesto né? qual é a lógica???? "o destino foi mau comigo, serei mau com os outros então'' ? Não dá pra entender.
*
Dizem que se deve dar uma solução quando se levanta um tópico polêmico. Minha solução vai ser um plágio de Millôr: liberem as drogas, as armas, liberem tudo o que é proibido. Liberem a ganância, a intolerância, tudoooooo. Por que aí quem sabe a adrenalina de ser diferente não acaba e esse povo toma jeito.
Em quantas mansardas e não mansardas não estão nesta hora,
gênios-para-si-mesmos sonhando?
E a história marcará, quem sabe?
Nenhum. (F. Pessoa)