quarta-feira, setembro 16, 2009

..sssstay..

Mora nela uma liberdade sem tamanho, sem definição e sem necessidade.
é que o que tem dentro já extrapolou e está fora,
e o que ela quer ainda não está preso dentro de letras.
Talvez o que ela queira é só sair por aí dançando com o vento
e se errar o ritmo sentar numa pedra bem alta e esperar a próxima brisa.
Leve que nem filhote de borboleta.

terça-feira, setembro 01, 2009

Introibum ad...

Nos delimites do corpo encaixa o infinito

Do pequeno que parte com destino ao átomo que simboliza o que não se sabe explicar.

É que a gente faz da ciência um cálculo exato, mas ela precisa do fascínio para existir.

Negar a amplitude, negar a beleza, negar tudo que vai além do globo...ocular...planetário...
Seria fácil demais.

Um coração de criança que insiste em acarinhar luzes, em jorrar reflexões.
Vão julgar louca, lisérgica e fora do real... Mas... Isso importa a quem exatamente?

Não quero o que está teorizado, mas o que não se pode explicar
Essa inquietude tem feito meus dias válidos
Somada as surpresas cotidianas quase fúteis que fazem renascer o assombro do olhar infantil.

Há que se moldar a um espaço que extrapola qualquer entendimento
Há que se viver sem planos em vários planos
e saltar... A cada instante de braços abertos ao desconhecido