terça-feira, janeiro 06, 2009

.:Mesmerized:.

Jean Piter, o anotador (e admirador incansável) do cotidiano me indicou para esse Même (vem de memória? Francês?). Juro que linkaria-no se eu soubesse como fazê-lo...Html é algo complexo...

As regras são:

1 - Linkar a pessoa que te indicou.
2 - Escrever as regras do meme em seu blog.
3 - Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
4 - Indicar mais 6 pessoas e colocar os links no final do post. (eles simplismente não consideram a possibilidade de um blogueiro ser um analfabeto estrutural de html!!! Caramba...gostei desse termo....hehehe)
5 - Deixar a pessoa saber que você o indicou com um comentário para ela.
6 - Deixar os indicados saberem quando você publicar seu post.

E lá vamos nós.....
Obedecerei a risca a sétima regra criada por Jean, e quem sabe até o final desse post eu ainda invente uma oitava...Ele gosta de quebrar regras, e eu também adoro fugir do senso comum. Tendo ele desafiado (como essa palavra me instiga!) seus indicados a diferenciarem seus memes, não enumerando-os e abusando de manifestações artísticas diferenciadas. Pode deixar !!!


Subversiva, impulsiva, artística, indecisa, rígida, reticente...
Ah, e adjetivada.
Vejo na subversão a fuga do comum. Comum, para mim, a maior parte das vezes quer dizer banal.
Impulso é necessidade básica de uma apaixonada por adrenalina, novidade, notícia... É, quis ser jornalista. Aliás, como rezam as leis: estou aprendendo a ser. Segundo ano de faculdade (passou tão rápido...). A nostalgia às vezes me toma, e eu tomo um gole de suco de pêssego crendo piamente que isso pode resolver todo e qualquer problema. Quando vem tristeza mordo um chocolate branco. Quando vem fome no meio da tarde, faço um queijo quente (ah, também acredito que certos elementos culinários têm o poder de fazer qualquer coisa ficar boa: queijo, manjericão, leite condensado, castanhas). Não sou gorda, amo esportes, já fui atleta de handebol fissuradíssima, estraguei meu joelho (dou razão ao Bial: cuide bem dos seuss joelhos, você vai precisar deles), faço piada com minha torção até hoje, mas não posso entrar numa quadra de handebol mais...E eis aí uma das poucas coisas que podem me fazer chorar. Faço yoga, medito, acredito no transcedental, sou gnóstica, sou budista, sou uma curiosa sobre o que há entre o céu e a terra e que nossa filosofia não pode perceber.
Fujo do assunto, mudo o tema, esqueço, me perco no meio do caminho. Mudo o caminho. Esquecer já me trouxe problemas, mas eu penso, e ao tentar racionalizar o que passa numa mente total e completamente humana, humanista e pacifista, percebo que não esqueço. Escolho não lembrar.
Eufemizo.
Leio, escrevo, doentiamente (aos olhos dos outros, é claro). Acredito nas pessoas, até quando elas escancaram que não merecem confiança, credibilidade ou esperança. Sou uma boba, amo animais, converso com plantas, adoro cheiro de pata de cachorro, adoro asas, penas, borboletas... Boa música me inebria, entro em transe mesmo. Nasci no ano errado, ou os outros é que estragaram o ano certo? Rock Brasília anos 80 é perfeito, Bossa Nova é sempre nova, música celta, música andina, música clássica, música eletrônica, música de capoeira, música que tem o coração pulsando dentro. Eu canto. Às vezes meu jeito encanta, não gosto. A idéia de depender de alguém ou ter alguém dependende de mim emocionalmente me assusta de tal forma que eu simplesmente fujo dessas situações.
Sou mandona, comigo mesmo sou áspera, com os outros sou uma organizadora, direcionadora de idéias, separadora de conflitos. Me superestismo quando me encaro assim, depois de ter feito. Me subestismo antes de começar a fazer. Planejo muito, ambiciosamente muito, almejo o impossível, acontece comigo sempre o improvável.
Falo demais. Me repito. Adoro línguas, quero conhecer o mundo. Não acredito em certo e errado, mas acredito no yin yang. Sou libriana, prezo a teoria da balança sempre. Gosto de teatro, gostode fingir. Na verdade me protejo, não quero que saibam de mim sem que eu antes saiba quem é que quer saber. Tenho poucas manias. Sou uma semi-comunista. E, nesse ponto, uma hipócrita.
Tenho tatuagens, tenho piercings, detesto moda. Mudo muito, tomo decisões eternas e reversíveis com uma facilidade enorme. Nunca me arrependi. Sou extrema, mas indecisa. Realmente nunca me arrependi?
Eu encaro, olho fundo na alma, bem dentro dos olhos. Dizem que por isso eu intimo. Não minto, mas sei bem quando estão mentindo. Estou aprendendo a calar-me. Me indigno muito fácil, sou revolucionária de mim mesma. Abraço causas sem esperança. Mas eu acredito nas pessoas, lembra? E eu nunca me arrependi. Nunca mesmo.
Eu falo demais. Eu gosto de festa, gosto de gente. Não acredito em leis, só em bom senso. Mergulho profundamente, sem querer me expor, mas explorando o mundo. Depois, quase sem fôlego, volto correndo para debaixo do cobertor. Tenho medo de mim porque me conheço demais. Não tenho medo do acaso porque ele não existe.
E fica incompleto o resto...

Falei demais de novo.
Quebrando mais regras, crio mais uma: não indico mais 6 pessoas para não ter que dar nome aos bois. Gosto do indefinito. Sintam-se a vontade para realizar esse exercício. Faz bem.
Sopros de luz a quem vem...

6 comentários:

Anônimo disse...

Adorei te conhecer um pouco mais.
Gosto muito de animais também, nisso somos iguais. Sem falar no jornalismo, que me formo agora no meio do ano. Entre outras coisas...
Beijos para ti

Dani disse...

Pois acrescente também na lista a sua capacidade de surpreender e se reinventar sempre a cada post. Prazer conhecer um pouco mais de você,colega de profissão de blog e de boas idéias.
;)

Anônimo disse...

Queria ter o dom que tens quando se define. Adorei saber que ainda tenho muito que te conhecer. Isso é instigante (creio que essa filosofia é em parte sua, não?). Citou o chocolate apenas em um momento, está sem seu estoque? hehe Se pedisse pra eu citar uma fala sua do ano que nos conhecemos seria: "Come chocolates, pequena;
Come chocolates!Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates." lembra? Foi muito bacana ^^
otimos tempos.
bom, ainda sou ruim com as palavras, imagina com a fala! prazer Lais, prt.

Cláudia I, Vetter disse...

'' amo esportes, já fui atleta de handebol fissuradíssima, estraguei meu joelho (dou razão ao Bial: cuide bem dos seuss joelhos, você vai precisar deles), faço piada com minha torção até hoje, mas não posso entrar numa quadra de handebol mais...E eis aí uma das poucas coisas que podem me fazer chorar. ''

vida,, vida; se repete ingratamente melancólica... aiai

;***

Cláudia I, Vetter disse...

''uma das poucas coisas que podem me fazer chorar''.. bem, nisso não me engano; sou um rio a decorrer...

;/

Adrielly Soares disse...

Eu também sempre fugo do assunto, me perco no caminho.
É difícil ser linear não?
:*