domingo, setembro 17, 2006

>> A dona da história <<


Um diário, uma história, um livro; pouco importa.
Não me contento com as poucas palavras que conheço,
Invento algumas, que continuam sem dizer o que quero expressar.

Tão fortes e tão fracas... Me deito sobre uma construção tão vulnerável que até mesmo a tinta se dispersa com algumas poucas lágrimas. Tão consolidadas que ferem a alma de quem lê sem deixar consolo. Palavras não voltam, nem elas, nem a flecha quando lançada, nem o tempo quando disperdiçado. Tão frágeis que adormecem quando num livro fechadas e tão rápido quanto a luz que nelas pentram quando o livro aberto elas adentram a mente levando a um lugar inusitado e inóspito que invariavelmente é criação única e compreendida apenas por aqueles que deitam em sonhos e com asas acordam prontos para espalha-los por tudo e todos num vôo pleno de apenas 24 horas...

Depare-se com uma folha em branco as vezes, e assim a imortalize, lembra que o sonho é feito por algo além de linhas preenchidas por tinta...deita na sua história ainda em branco e faça dela seu maior palco, construa na incerteza do esquecimento uma história tão forte em si que nem ao menos precisa ser escrita para ser lembrada...seja seu próprio líder, ande em círculos, se equilibre entre dias e noites.... e.... até logo

Um comentário:

Vinicius Asato Camargo disse...

existem coisas que palavras ainda não dizem...
que bom, para que passar certas coisas para um papel
certas coisas é melhor apenas sentir


até logo