Quando em doces mares me vi,
Desatenta ao vento e ignorante da água,
Fez-se luz.
Fez-se luz a eloquente mensagem,
Que por mim exapndia-se, fluia.
Por horas, em água, refletida,
A suave imagem de um rosto
Que, aos poucos, definhava.
Durante os próximos segundos quis adormecer,
Fazer da areia o mais propício leito,
A mais digna testemunha
De não mais que luz.
Dizer à essência que não era vã,
Tê-la como única. Fazê-la presente.
E fez-se luz.
Quem sabe da lua que me levou o entorpecer,
Inebriei-me de uma tempestade de estrelas,
E fez-se luz.