Lembro de uma rosa tão negra quanto o príncipe que me deu,
Lembro da gélida sensação de distância dentro das palavras aprisionadas naquele dia,
Lembro de como, desesperadas, as pétalas agonizavam exalando seus últimos momentos de beleza em suplício por sua vida tirada a força,
Lembro do metal que tilintava em contato com a madeira naquele abraço frouxo.
(um coração tão mecânico e um outro tão conformado que quase empenou)
E dessas lembranças sobrou nostalgia.
Nada de saudosismos.
A menina caminhou pelo mesmo asfalto e teve uns pensamentos um pouco mais acelerados e confusos, mas com a velha esperança ilusória.
Ela agradeceu, por praxe, imaginando que naquela doçura existia apenas uma certeza: seria a primeira e última vez.
Cavalheirismos assim só ocorrem até o primeiro contato com os primeiros defeitos.
E até que demorou mais do que pensei...!
3 comentários:
Obrigado pela visita.
Sempre via teu blog mas nunca comentava, hehehe...
Escreves muito bem!
Cuide-se;
Vc escreve com uma sensibilidade...
Gosto muito dos seus textos.
Posso te linkar?
Beijão da Dry!
P.S.: Obg pelo comentário no meu espaço.
Demorou mais do pensou...
Não demorarei mais a passar por cá!
Não mesmo...
Lindíssimo texto!
bjs
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