sexta-feira, dezembro 05, 2008

.e não me acomodar com o que incomoda.

Vi um filme, "holy smoke", traduzido erroneamente como Fogo Sagrado e ambos colocados erroneamente como título de uma boa produção cinematográfica com ótimos atores e péssimo roteiro.
Pronto, falei de algo palpável de forma suscinta e direta.
Satisfeito? Eu não.
Sei que você sempre me diz que sou péssima ao tentar colocar verbos em frases e que se tirassem os adjetivos da minha vida eu ficaria muda. Ah, sei também que você jamais admitiria que disse isso e que eu estou borboleteando seus comentários...Mas lamento lhe decepcionar, vou falar sobre inebriações;

Essa fumaça morna que vem,
completa um vazio sedento por quem
procura algo de novo no "vem".
Vai vir até a mente e despertar mistérios,
vai chegar até os olhos e confundir os tédios,
vai passar pela memória e esclarecer bobagens,
vai então usurpar as formas cansadas dos mesmos nomes.

e eu acho que tenho certeza daquilo que eu quero agora...

3 comentários:

Cláudia I, Vetter disse...

Se cada palavra tem sua sombra, é porque existe em sua integridade, já as palavras que se esfumaceiam são pele morta; se vêem à olho nu e se respira, mas se deteriora quando nos inspiramos nas novas sombras pra essas almas...

O sujeito que lhe domina é a completude da palavra toda.

Eu gosto! ;)

;*******

Cuide-se!

P.S.: Ter Drummond em si é perigoso...
e dá medo!

olharesdoavesso disse...

Linda! Lírica como uma harmonia personal que nos faz sempre sorrir! Acho que tu és uma boa música que conheço, não sei por quê.... Beijos solares, Bela! Esteje sempre lá porque de qualquer forma aqui estarei

Auíri Au disse...

Amo a música que me mandou.
AdoroOOooo Jovem Guarda.
Estava escutando esses dias.
E você parceira?
Quantas palavras bem colocadas...
Amo tudo issooooOOoooo..
Beijos