Guantos galhos saem de suas palavras?
Quantos ramos têm seus pensamentos?
Espetam os olhos de quem vê ou seduzem o artista?
E a boca, abriga vermes, insetos, pragas?
Mas se há vertigem do vento de fim de tarde,
se há fluído fluindo de variadas raízes,
se há um chão com minhocas e folhas saídas de si mesmo...
Quem alimenta quem?
É você apenas parte da paisagem?
É você uma sombra esperando o sol se pôr?
É então um desconforto provindo da Lua mal-entendendo?
É alguma coisa, afinal?
4 comentários:
Augusto dos Anjos e a imagem que ví há uns dias.
É o que me lembre, mas o que talvez não me responde.
;**
Vários.
Dos mais variados possíveis.
Que seduzem.
Que espetam.
Que assombram não pelos vermes, mas pela obscuridade...
Alimentando.
Consumindo.
Sendo parte.
Não sendo.
Uma sombra que cresce.
Uma luz que oscila.
O desconforto que torna-se conforto.
O Tudo.
O Nada.
Tantas indagaçãos...
Há muito o que se pensar.
Nem sempre temos respostas.
Sabe, guria, as tuas perguntas são as respostas do que a gente é.
Neste mundo há de haver muitas sem respostas.
Beijos e bom domingo!!!
Marcos Seiter
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