domingo, agosto 03, 2008

Sou criança, sou velha, sou atemporal.



É, a infantilidade é essencial.

O espanto com o comum, o sorriso desmotivado (digo, sem motivo aparente para os cidadãos correntes, já que pra sorrir nunca precisou ter motivo), a sem-vergonhice (não as sacanagens ao pé do ouvido ou nudismo vulgar), a inocência... A inocência. Ah, inocência.

O romance à moda antiga, as resoluções rápidas e decisivas (sem as burocracias atuais de pensar sobre o futuro e acabar não deixando o presente acontecer), os gestos sutis (o olhar fixo e alucinado, as covinhas nas buchechas do sorriso...), a conquista... A conquista. Ah, conquista.

E quem foi que disse que tudo tem que ter um timeline? Quem foi que racionalizou tanto a vida? Quem foi que limitou as reações ao que chamamos de real, palpável, esperado?

O destino é uma piada, eu sou imortal. Quando eu deixar de aparecer, como o gato da Alice, ainda assim procurarão meu sorriso. Quando eu deixar de cantar letras nonsense, provocar rainhas, confundir o caminho... mostrar caminhos... Procurarão minhas cores, minhas palhaçadas, minhas travessuras... Por que o tempo não é nada, não muda as linhas das mãos, portanto, não influi no destino (exista ele ou não).

I feel good, so good, cause I've gotta you...

4 comentários:

Dani disse...

"Abra um parenteses, nao esqueça, q independente disso, eu não passo, de um malandro, de um moleque do Brasil..." e como é bom ser assim, deliciosamente de todo o tempo...
ótima semana, bjo

Tyr Quentalë disse...

Por que não a infantilidade, dos momentos do viver, das risadas e gargalhadas, onde todos b uscam o seu ser, mas buscariam apenas isso, ou mais do que tantos outros mais buscam no mundo que hoje pinta-se de preto e branco, onde procuramos tons de vermelhos, ou azuis e tantos outros mais?
Eis que surge a conquista com vitórias e derrotas, mais vitórias em si, já que as derrotas não são tão derrotas nos afins?
Não há timelines ou deadlines onde a razão supera a emoção, pois a razão anda aliada, de mãos dadas e até abraçada com as verdadeiras emoções.
Buscamos então, os sorrisos, os encantos, os suspiros não só de nós mesmos ma de todos aqueles que comporam esta canção.
Canção, poesia, linhas escritas que tornam-se muito mais do que uma simples composição e então nos tornamos o gato de cheshire que encanta, que embeleza e que nos trás os sorrisos necessários para que levemos os demais ao mundo das maravilhas.
Um grande abraço, desta barda, deste anjo, desta Alice que pode ser sombria, mas que possui seus encantos.

Cláudia I, Vetter disse...

I believe too.

;**

Anônimo disse...

Gsotei muito!
Sou do tipo amante a moda antiga. E graças a Deus, muitas infatilidades ainda permanecem em mim.

beijos pra ti