segunda-feira, maio 14, 2007

..:: A face original ::..

Perdida em livros, fonemas, frases soltas, notas musicais;
mal sei se era eu ou pedaços restantes de uma essência tão difusa...
Apenas a angústia por um auto-encontro entendia as noites de caça em antigos cadernos.
Imagens? Desnecessárias. O torturante barulho das verdades do silêncio dizia tudo.
Restava o sonho, o sono.
Frases antigas soavam reais demais...


[as reticências tinham som do que não fora dito, e atormentaram tanto...]

2 comentários:

Cláudia I, Vetter disse...

A impressão inexata do tempo, a falta de fixação de seu passar sem marca suficiente pra deixar um rastro a ser seguido faz a gente querer voltar num tempo sem notar um construir contínuo...
Se conformando com um começo pra adiar um fim... e o meio? Ao vazio restou.

Pena que tristemente a matéria do homem neste vagou.

.
.
Belíssimos versos.

Cuide-se............t+.

Marcos Seiter disse...

Olá guria!

Nos romance que eu vivi, aqui eu confesso: Lembro agora dele e
de todos os momentos que eu
curti e que degostei.

Sonhos, vontades que temos e quase sempre nem se realiza, ou não é como a gente deseja.

Sonhos nem tenho. Vivi num mundo
que não é de sonhos e sim de sono.

Bjos!!!

Marcos Ster