Há no amor um pouco do que se chama de desfoque.
Não é que falte técnica, não é que falta paciência, muito menos falte tempo; é que ele não foi feito para ser exato mesmo.
Há no amor um pouco do que se chama de defeitos da visão.
Vemos o que é, o que não é e tudo o que dança em cores, sons, sensações e cheiros em volta.
Há no amor muito do que se chama loucura.
Por acreditarmos em absolutamente tudo o que os olhos não vêem.
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