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Nos delimites do corpo encaixa o infinito
Do pequeno que parte com destino ao átomo que simboliza o que não se sabe explicar.
É que a gente faz da ciência um cálculo exato, mas ela precisa do fascínio para existir.
Negar a amplitude, negar a beleza, negar tudo que vai além do globo...ocular...planetário...
Seria fácil demais.
Um coração de criança que insiste em acarinhar luzes, em jorrar reflexões.
Vão julgar louca, lisérgica e fora do real... Mas... Isso importa a quem exatamente?
Não quero o que está teorizado, mas o que não se pode explicar
Essa inquietude tem feito meus dias válidos
Somada as surpresas cotidianas quase fúteis que fazem renascer o assombro do olhar infantil.
Há que se moldar a um espaço que extrapola qualquer entendimento
Há que se viver sem planos em vários planos
e saltar... A cada instante de braços abertos ao desconhecido