domingo, julho 23, 2006

I'm finding my way...


O morrer para nascer... Da lagarta rastejante e menosprezível que de restos se alimenta, vem 0 retiro e a transformção, surgem as asas, e agora voando espalha e esbanja beleza pelos mesmos campos onde os restos foram seus únicos aliados...
Por que então choramos nossas menores perdas?
A pobre lagarta perdera suas várias patas, e eram tantas... Mas veja só o que lhe propiciaram....
A liberdade não tem valor, não tem comparação...Quando num vôo de plenas realizações, o real é apenas o sonho; o que se faz real é o objeto desejado a muito por nada mais que uma lagarta, que aos poucos se recolhe esperando a primavera para novamente num vôo, deliciar-se a plenos perfumes...
Se a lua lhe tira o brilho? Ressalta. Se lhe rouba olhares? Cativa. Se lhe tira a consciência? Hipnotiza...
E desas ilusões vive a lagarta, vendo de baixo a sombra das que já alcançaram sua busca. Se ela deseja adiar essa expectativa? Sombras são reflexos, passados ou futuros? Ambos. O tempo é relativo e fracionado, o passado acontece o predente todo e o futuro se repete até que o presente o alcance.
Livrai-me dessa espera nobre borboleta, me conte tudo que passara como lagarta para que essa bagaguem me leve logo para junto do farfalhar das suas asas....Não! Esqueça! Oh, minha beleza...Apenas me visite hora ou outra para me contar suas viagens e alimentar minha ilusão... A única certeza que preciso é da sua vitória, o resto...Bem, o resto, conduzo com prazer à espera da sua compania. Se encontro algumas corujas famintas pelo caminho? Delas eu não fujo, conto-lhes todos os meus devaneios e talvez por pena da minha insanidade, talvez por admiração pelo que ouso almejar...me deixam prosseguir. Apenas mantenha se ao meu lado..."quando não estás aqui, sinto falta de mim mesma..."

Um comentário:

Anônimo disse...

ai ai
vc e seus textos
ja nao basta mi dexa boiando la no fundie nehh =P