domingo, julho 30, 2006
Even you don't hear, I'll be right beside you...
Fluído tão sutil... Dotado de beleza inimaginável, indescritivel...
Como pode um meio de expressão ser tudo e nada ao mesmo tempo?!
Tudo para quem o sente, nada para quem o escuta.
Assim que os primeiros acordes nos tocam, aguçam a mais profunda sensação para que se revele.
A música nos torna mais humanos, mais reais.
É pura sinestesia, nosso medos se transpassam em vibrações de sons graves de um piano; nossas tristezas no lamentar nostálgico de um violino; nossas alegrias num enérgico bater de banjos; nosso amores no dedilhar de um violão; nossas amizades na batida da mesa eletrônica...
As letras...São apenas palavras, e palavras se perdem em tons, tons que nem ao menos sei classificar, mas que magicamente me envolvem quando me pego sussurrando célebres criações de nem tão célebres autores, cujo grande feito foi lançar-se em meio a essa névoa envolvente que é o som... Se ele se consolida em nossos tímpanos e pára na rápida interpretação de nosso cérebro?
A música é muito mais que isso, ela nos acompanha e nos completa, o que não se diz por olhares, palavras, sons, imagens; diz-se pela sensação que ela provoca em nossa alma, pela presença que ela ganha em nossas vidas mesmo tendo passado apenas por nossos ouvidos em breves instantes...
domingo, julho 23, 2006
I'm finding my way...
O morrer para nascer... Da lagarta rastejante e menosprezível que de restos se alimenta, vem 0 retiro e a transformção, surgem as asas, e agora voando espalha e esbanja beleza pelos mesmos campos onde os restos foram seus únicos aliados...
Por que então choramos nossas menores perdas?
A pobre lagarta perdera suas várias patas, e eram tantas... Mas veja só o que lhe propiciaram....
A liberdade não tem valor, não tem comparação...Quando num vôo de plenas realizações, o real é apenas o sonho; o que se faz real é o objeto desejado a muito por nada mais que uma lagarta, que aos poucos se recolhe esperando a primavera para novamente num vôo, deliciar-se a plenos perfumes...
Se a lua lhe tira o brilho? Ressalta. Se lhe rouba olhares? Cativa. Se lhe tira a consciência? Hipnotiza...
E desas ilusões vive a lagarta, vendo de baixo a sombra das que já alcançaram sua busca. Se ela deseja adiar essa expectativa? Sombras são reflexos, passados ou futuros? Ambos. O tempo é relativo e fracionado, o passado acontece o predente todo e o futuro se repete até que o presente o alcance.
Livrai-me dessa espera nobre borboleta, me conte tudo que passara como lagarta para que essa bagaguem me leve logo para junto do farfalhar das suas asas....Não! Esqueça! Oh, minha beleza...Apenas me visite hora ou outra para me contar suas viagens e alimentar minha ilusão... A única certeza que preciso é da sua vitória, o resto...Bem, o resto, conduzo com prazer à espera da sua compania. Se encontro algumas corujas famintas pelo caminho? Delas eu não fujo, conto-lhes todos os meus devaneios e talvez por pena da minha insanidade, talvez por admiração pelo que ouso almejar...me deixam prosseguir. Apenas mantenha se ao meu lado..."quando não estás aqui, sinto falta de mim mesma..."
terça-feira, julho 18, 2006
...:::Quiromancia:::...
domingo, julho 16, 2006
Maybe, baby, please...
Ser alguém diferente por uma semana, ter outra vida por uma semana, refazer sua rotina em uma semana por uma semana;
Somos um monte de idéias palpitantes presas a um monte de números e datas e horários.
Queríamos o mundo inteiro, mas mal dá pra ter nosso dia inteiro. Queríamos planejar os próximos 3 anos, mas os próximos 6 dias planejados tem grande chance de dar errado. Queríamos não ser nós mesmos e viver alimentando-nos de nossos sonhos, esses devaneios tão impossíveis que nos divertem e incentivam. Queríamos apenas um pouco mais de tempo...
E essa mudança toda é uma esfera preenchida de um líquido fruta cor, que ora azul ora vermelho, nos lança de volta pra o mesmo lugar: a linha q deu origem ao círculo inicial...
Poderíamos ser melhores se não quiséssemos ser tão bons.... E ainda assim, mesmo sabendo do final, viveria tudo de novo, quantas vezes pudesse, o início e o meio desse enredo insano....
terça-feira, julho 04, 2006
...::: Follow me :::...
Esse nosso insaudável hábito de colocar prazo nas coisas e pessoas ...
E a relatividade do tempoo?!!
Um cemitério odiado pela lua, uma ventania de sonhos desacreditados...
Voar....O passar mais proveitoso do tempo, ele e seus feitiços, ela e suas idéias. Doce imaginação.
Uma pausa. Seguro nas mãos o que sinto por dentro, cultivo pelos olhos o que amo do meu jeito, transmito por beijos a intensidade de uma paixão que nasceu como uma borboleta, de algo simples e inimaginável, que só quem se arrisca encontra, por mais que se perca no caminho...
Entender o que? Amor não precisa de filosofia.
"Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure..."
sábado, julho 01, 2006
.....::: Make a move :::......
Essas coisas inesperadas...
Nos obrigam a pensar na imensidão da mente.
Diante de pessoas e fatos tão singelos,
Num mar devasto e incerto,
Numa correnteza desordenada e irregular,
Somos apenas um grão de areia que se perde em meio a tantos,
Somos tantos, e ainda assim poucos!
Somos areia lembra? Mas estamos ao vento!! Espalhados por aí...
Quando nos encontramos...
Ondas,
ondas de alegria, risos, fotos, doces, amor.
Ondas de uma maré que depende sempre da lua para se alterar.
Lua essa que só de ser admirada hipnotiza, inebria,
Alucina.
E quer coisa melhor que uma constante alucinação?
Let the music flow......