O Outono de nossa existência vem assim...
Devagar. Devasso. (para nós que gostamos) de vagar.
Gosto de ver as folhas perdendo a cor,
gosto de ver como se desespera o Verão - que quase explode, um dia calor, um dia chuva torrente, outro dia cinza e ausente.
E a queda.
Como aprecio a queda.
O fim de um ciclo, o começo de outro.
Nem fim nem começo existem, portanto.
Equilíbrio ou instabilidade... Me atraem tanto...
E eu gosto do sopro morno do final das tardes de Verão.
São sopros nostálgicos, de despedida, de saudade.
E eu vou te esperar,
quando todas as folhas já tiverem caído e o chocolate já não puder sustentar essa felicidade figurativa...
quando a solidão já não for uma cena de uma boa fotografia de um olhar na janela...
quando você perceber que "nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz", e bem sabemos que não tem fim.
Lembra que o que valeu a pena foi nossa cena não ter pressa pra passar.
segunda-feira, março 16, 2009
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10 comentários:
shauhsua o unico q eu tenh to com pregui de atualiza
Muito Bonito!
Sinto uma analogia do ciclo das estações com o sentimento de amor por alguém/algo... E creio que os dois são muito parecidos mesmo. Não há delimitações de tempo, como dias, meses, anos... Apenas acontece.
Beijão.
Lindo lindo amiga! *-*
;*
Maravilhosoo texto.
Cada estação vem realmente refletir-se em nós. Em sensações, em pulsos de existência.
Delicioso.
Queria saber exatamente pra quem é isso. Mas, enfim... nem na minha casa vc vem mais, né?! E olha que moramos MUITO - digo: MUITO - longe!
hãm...
ah! Gosto de vc mesmo assim... :)
Às vezes me esqueço o quão bom é mergulhar em seus textos.. Tão belos em sua singelidade mostrando o que há de mais belo na estação outonal e nos amores que carregamos.
Meu anjo lindo,
A liberdade de expressão, foi a que usei, quando me inspirei em Kult e a forma como Geburah é visto tanto lá, quanto em um tratado de alquimia, sendo ele o arcanjo da justiça em que se segue o dito conhecido: Olho por olho, dente por dente.
Mas agradeço pela indicação de Marcelo Del Debbio, pois já havia lido algo que ele tinha escrito, sobre o fato de que Deus é maior assassino que o próprio diabo ;)
Beijos,
Que saudade desse cantinho aqui!
Fiquei inativo!
Agora estou de volta como o outono.
No vento vou te visitar!
Beijos...
^^
Eu adoro o outono e o inverno. Parece que tudo se renova pra mim nessas estações. E sempre tem algo que marca.
beijo pra ti
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