No começo era bamba.
Não aquelas de samba, que sabem de cor a letra, e sambam majestosamente bem,
bamba de desengonçada mesmo.
Foi ficando pior,
porque aprendeu a andar de verdade e aí quis criar asas.
Criou as asas,
ficou tão leve que o vento levava,
dançando com os silfos quase freneticamente.
Mas encantava tanto...
Colocaram então vendas em meus olhos,
foi engraçado.
O passo inseguro de quem não sabia onde pisar,
a certeza sólida de quem já sabia o final.
Sempre a mesma história...
Não dá pra querer ver só com os olhos,
a mente trai,
consegue deixar até as cores mais belas...
Cores.
Azul ciano, verde limão, branco gelo.
Vira tudo uma coisa só, sem graça,
um nome com adjetivo.
Amarra a imaginação e prende o riso.
Posso ligar a luz ?
5 comentários:
Eu sempre viajo nos seus versos. E nem faço questão de entende-los.
belos
beijos
Por vezes vc parece imaginar oque precisamos ouvir... So peço: por favor, deixe a luz apagada, o mundo parece menos ruim e calculista desse jeito.
o mesmo bjo de sempre o o carinho que temos com você.
...
E as vendas q insistem, o mundo e os outros, em colocar-nos, por vezes caem... precisam cair. A luz apagada nos conforta, mas ver mais claramente é de vez em quando essencial.
eu n sei posta dae saiu um troço no otro comentario e eu apaguei u.u
bommm texto msm eu sendo leigo demais pra entender
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