segunda-feira, abril 06, 2009

Liberdade



Liberdade. São só fonemas que juntos formam uma palavra que por conveniência atribuiu-se o valor de leveza, plenitude, despreendimento.
E que por conveniência eu abracei como causa (julgada perdida).
O tempo prendia minhas asas,
eu convenci as grades e elas me ajudaram a fugir...
O problema é que a fuga adia o problema...
Um dia o tempo me acha
e eu vou ter que prestar contas às duas flechas,
à todos os números e àquele giro incessante e frenético que me deixa tonta...
Mas não importa. Eu me viro.
Falo com as grades de novo e elas enganam o tempo por mais um tempo.

É, (...) parece que vai ser nós dois até o final, eu vou ver o sonho se realizar de um lugar seguro...


De que vale ser assim? De que vale um ser assim? Liberdade !!!

Carpinteiro do universo inteiro eu sou...No final carpinteiro de mim...

E eu que pensei que dava pra se entender sem ter que conflitar princípios...

Se a gente não tivesse dito tanta coisa, se não tivesse exagerado a dose, podia ter vivido um grande amor.

5 comentários:

Anônimo disse...

Cada segundo fere, só o último mata.

Tomaz disse...

Rico em metáforas e muito bonito...
Exageros a parte, tudo que é espontâneo acaba valendo a pena, mesmo que passageiro.
Beijão.

Fabio Fernandes disse...

A liberdade é abstrata eternamente. Mas quando retirada se torna obviamente concreta.
No refúgio das prisões impostas fica a segurança e o reconforto. Livre refúgio..

Jean Piter disse...

Dois posts sobre liberdade. Que será que se passa? Boa sorte.

beijos a ti.

sankazama@hotmail.com disse...

O tempo é o antonimo da liberdade, o tempo limita a liberdade,
impoe horario, quando damos conta, ja é "hora" de ir embora.