Hoje resolvi jogar fora os excessos;
Beleza demais cansa, pro lixo.
Cinismo demais irrita, pro lixo.
Cores demais intimidam, pro lixo.
Perfeição de mais é quase plástico, lixo.
Sorriso demais expõe, pro lixo.
Muro demais chama atenção ao invés de esconder, lixo.
Voz demais transpõe, lixo.
Palavras demais exaustam, pro lixo.
Idéias demais confundem. L - I - X - O.
Mas a arte, a arte é desigual a todos os outros excessos, ela é o equilíbrio, é o ponto único onde pode coexistir o sim e o não, e mesmo no lixo... Impressiona, alucina, devaineia, inebria, cativa. Ah... O lixo...
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